Reconhecimento Facial no Rio de Janeiro: diálogos e resistências
#eventos #inteligência artificial #reconhecimento facialJunto com parlamentares, ativistas e organizações da sociedade civil, debatemos sobre os impactos do uso dessas tecnologias no estado do Rio.
Na última quarta-feira, 23, estivemos no Seminário Reconhecimento Facial no Rio de Janeiro: diálogos e resistências, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – ALERJ. Na mesa de abertura, as parlamentares Dani Monteiro, Renata Souza e Luiz Paulo falaram sobre os impactos da implementação destas tecnologias no Estado do Rio, que já se mostraram falhas, identificam majoritariamente pessoas negras como criminosas e custam milhões de reais ao orçamento público. Também estavam presentes as vereadoras Benny Briolly, Mônica Cunha e a deputada Marina do MST.
Joana Varon, diretora executiva da Coding Rights, na mesa sobre resistências ao uso dessas tecnologias, apresentou pontos da pesquisa sobre reconhecimento facial e identidades trans realizada junto com Mariah Rafaela Silva, mostrou trechos do mini documentário “Das telas aos corpos“, que traz entrevistas com as pesquisadoras Joy Buolamwini, Mariah Rafaela Silva e Nina da Hora, e apresentou uma cena da Dona Algô, personagem da ativista e influenciadora Helen Malfeitona, no podcast “Reconhecimento Facial: automatizando opressões”. Além disso, Joana citou a série de reportagens “Quem Paga a Conta” que estamos fazendo em parceria com o The Intercept e CESeC. Todos insumos de pesquisa e narrativa produzidos nos quase 10 anos de resistência e crítica ao uso abusivo dessa tecnologia.
Registramos aqui nosso agradecimento especial a todes que participaram desse momento único de construção coletiva. O seminário é uma iniciativa do mandato da deputada Dani Monteiro em parceria com a Coding Rights, data_labe, Aqualtune Lab, LabJaca, CESeC e a campanha Tire Meu Rosto da Sua Mira.