Por que a Inteligência Artificial é uma questão feminista?

#América Latina #feminismos #inteligência artificial #justiça sócio-ambiental #Monopólio das Big Tech #racismo algorítmico #violência de gênero

Por que I.A. é uma questão feminista?”, foi a pergunta que fizemos para algumas de nossas parceiras pela América Latina, já trazendo inspiração para 2023.

Paz Peña e Joana Varon vem pensando essa questão em coletivo. Nos últimos anos conduziram uma série de oficinas no Brasil e na América Latina baseadas nessa pergunta como parte do projeto queinteligencia.org. E foram muitas parcerias: Thiane Neves, Nanda Monteiro, Paola Ricaurte, Sasha Schock, Jordana Almeida, Fernanda Campagnucci, Natalia Viana, todas contribuíram um pouquinho, seja ajudando a facilitar, moderar, sendo entrevistadas ou participando em lives.

E foi assim que conseguimos começar a debater os impactos de projetos de I.A. que estão pipocando na região com feministas de pelo menos Chile, Uruguai, Paraguai, Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, El Salvador, Guatemala e México. Primeiro com apoio da Boll Brasil e depois da Access Now para os diálogos da América Latina, tudo com base em uma pesquisa impulsionada com apoio da Rede de Pesquisa for uma Internet Feminista da APC.

Hoje, trazendo também um pouquinho das vozes das queridas e inspiradoras compas Paola Ricaurte, Maria Rafaela Silva, Bea Busaniche, Paty Peña, Silvana Bahia e Renata Ávila, a gente celebra a rede potente de feministas latino-americanas que estão pensando tecnologias e lança uma nova sessão do site do queinteligencia.org: uma mídiateca com materiais que surgiram no processo das oficinas.

Lá vocês encontram em Português e Espanhol: vídeos, zines, podcasts e metodologias para quem quiser se inspirar ou replicar rodas de conversa para destrinchar as dinâmicas de poder por trás de projetos de Inteligencia Artificial. Nos podcasts, que saíram pela série Privacy Is Global da Internews, também tem episódios que co-produzimos com uma galera: Lucia Egana, Malfeitona, Ju Mastrascusa, Bianca Kremer, Vanessa Koetz, Erly Guedes, Laura Vidal, Laura Marianne Diaz, além de muitas já listadas por aqui e outras mais.

Como feministas, somos todas hackers! A nossa experiência hackeando o patriardcado pode – e deve – ser usada para análises críticas sobre as tecnologias. Bora? Links para a midiateca em Português e Espanhol.

Gracias a todas las compas por sumarse en el ejercício ded imaginar colectivamente estrategias de resistência! Que en 2023 sigamos tejiendo redes!