Más que palabras

#América Latina #discurso de ódio #feminismos #LGBTQIA #violência de gênero

Novo estudo feito busca um consenso sobre a definição de discurso de ódio e traz entrevistas com ativistas lésbicas onde relatam experiências pessoais sofridas a partir deste tipo de violência

Como o discurso de ódio afeta as mulheres lésbicas? Esta é a questão que norteia a pesquisa “Más que palabras”, uma iniciativa Asociación por los Derechos Civiles (ADC), organização argentina, que contou com a colaboração da Coding Rights e também do Instituto Panameño de Derecho y Nuevas Tecnologías (IPANDETEC) e Sulá Batsu. Por ora, a pesquisa está disponível apenas em Espanhol, mas em breve lançaremos a versão em Português também.

_ Clique aqui para baixar e ler a pesquisa.

Ser lésbica desestabiliza os fundamentos da cultura machista heteropatriarcal porque representa uma rejeição aos papéis de gênero nesta configuração. O discurso de ódio parte da compreensão deste cenário.

Levando em conta este contexto, “Más que palabras” se baseia também em entrevistas com mulheres lésbicas ativistas que sofreram ataques online para extrair algumas das diversas maneiras com que isso ocorre — e como isso afeta a vida destas pessoas. O estudo também faz uma importante avaliação de como o Estado e as plataformas de redes sociais respondem a este tipo de violência.