Mapa dos territórios da internet: ferramenta auxilia no debate tecnopolítico em oficinas nas universidades e coletivos do Brasil.
#acesso à internet #Colonialismo Digital #feminismos #futuros especulativos #justiça sócio-ambiental #meio ambiente #Monopólio das Big Tech #mudanças climáticasNos últimos meses, o Mapa dos Territórios da Internet, lançado pela Coding Rights em 2022, vem inspirando grupos e coletivos pelo Brasil em discussões sobre o impacto da geopolítica nas dinâmicas de poder existentes na internet.
O Mapa é uma ferramenta para promover debates e ilustra como operam as desigualdades de poder e a produção dos territórios quando o assunto é internet, que de nuvem não tem nada. A Internet é uma infraestrutura física, geolocalizada, que escancara o colonialismo do Norte Global em relação ao Sul Global através de extrativismos, monopólios e o domínio das técnicas, que recai sobre as pessoas de maneiras diferentes dependendo do seu gênero, sexualidade, raça, classe, etnia, cultura e nacionalidade.
“A internet é um território em disputa. Para disputá-lo, é preciso conhecer suas dinâmicas.”
Na Universidade Federal de Juiz de Fora, o Núcleo de estudos das mediações simbólicas e materiais das tecnologias digitais, o Assimetrias, utilizou o Mapa para uma disciplina sobre estudos críticos de plataformas, dados e algoritmos no PPGCOM e confirmou que foi um recurso importante para impulsionar o debate, além de fazerem um registro lindo do processo no seu Instagram @assimetrias.ufjf.



O Mapa dos Territórios da Internet foi apresentado pelo Coletivo de Pesquisa e Ativismo de Rondônia sobre Tecnologia, Estado e Sociedade, o C-Partes, em uma atividade do projeto TECNOANCESTRAL: um resgate das tecnologias ribeirinhas da Amazônia Rondoniense a partir das juventudes.


No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, o IFBA, a disciplina que trata sobre Comunicação Digital e é focada em formar fotógrafos, produtores culturais, DJ’s, músicos, iluminadores cênicos, jovens e adultos entre 16 e 40 anos, utilizou o Mapa como ferramenta para entender a materialidade da internet, seus impactos também ambientais e suas relações de poder partindo de uma perspectiva decolonial ao apontar a internet como parte da lógica colonialista de desenvolvimento.

Quer utilizar o Mapa também?
No site cartografiasdainternet.org além da versão online e interativa, tem também um passo a passo da metodologia que aplicamos em nossas oficinas e alguns textos que podem ajudar a aprofundar os temas.
O mapa é uma ferramenta que pode ser utilizada de forma livre e criativa, fique à vontade para se inspirar, adaptar e transformá-lo para a realização de atividades na sua organização ou em qualquer espaço coletivo. Ficaríamos muito felizes em saber que usaram ele, conta pra gente se rolar!
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